Nunca se usou tanto os termos bilinguismo, plurilinguismo e multilinguismo como ultimamente. Seria isso uma influência das diversas escolas bilíngues que estão surgindo? Será que sabemos usar e diferenciar corretamente estes termos? Vamos pensar...
Hoje, diante da realidade em que vivemos no século XXI, com as distâncias entre as pessoas e as culturas cada vez menores, principalmente com o avanço das tecnologias, dificilmente encontraremos um país totalmente monolíngue. Assim, com esse contexto global, novos termos foram surgindo, os quais vão muito além da oficialidade ou não de um idioma.
Comecemos pelo bilinguismo. Este termo vem conquistando espaço nas escolas e no mercado de trabalho. Mas, qual é o seu significado? A princípio, a definição geral de uma pessoa bilíngue é aquela que conhece e é capaz de falar dois idiomas. É quando o falante usa sua língua materna e um outro idioma para se comunicar, se fazer entender, compreender os meios e espaços, por meio da linguagem.
Já o plurilinguismo refere-se a uma pessoa capaz de se comunicar em várias línguas, três ou mais. Não é necessário dominar corretamente todas essas línguas, basta saber usar de recursos linguísticos suficientes para se comunicar e ser entendido pelo outro.
E o multilinguismo, o que seria então? Este termo refere-se a coexistência de diversas línguas em um mesmo grupo social ou território, as quais se influenciam por meio das interações entre as pessoas. Nosso país, por exemplo, pode ser considerado um país multilíngue, se considerarmos os vários dialetos indígenas ainda existentes, a presença de muitos imigrantes dos países fronteiriços, imigrantes europeus presentes, em sua grande maioria, na região sul do Brasil, a língua brasileira de sinais e a nossa língua portuguesa, idioma oficial, segundo a Constituição Federal...e todas essas especificidades em constante interação.
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